Homem é preso em Pariconha por violência doméstica contra ex-companheira gestante
Violência contra a mulher mobilizou o Grupamento da Polícia Militar (GPM) de Pariconha.

Na noite deste domingo (26), por volta das 22h55, uma ocorrência de violência contra a mulher mobilizou o Grupamento da Polícia Militar (GPM) de Pariconha, pertencente ao 9º BPM e ao Comando de Policiamento do Sertão (CPRS). O caso aconteceu na Serra do Engenho, zona rural do município de Pariconha, Alto Sertão de Alagoas.
A guarnição foi acionada pela irmã da vítima, que denunciou agressões físicas contra sua irmã, identificada como M.L. dos S. da S., de 35 anos, gestante. Segundo o relato da vítima, seu ex-companheiro, J.I. da C. da S., de 39 anos, chegou embriagado à sua residência exigindo ver os filhos do casal. Ao ser impedido de entrar, ele invadiu o imóvel sem consentimento, motivado por ciúmes, uma vez que a vítima está grávida de outra pessoa.
Durante o ocorrido, o suspeito teria ameaçado matar a vítima e o pai da criança que ela está esperando. Além das ameaças, ele iniciou agressões físicas contra a mulher. Após o chamado, a guarnição realizou buscas na área e localizou o suspeito escondido em um matagal próximo à residência de sua mãe.
O homem foi detido e teve seus direitos garantidos conforme o artigo 5º, inciso LXIII, da Constituição Federal. Ele foi informado de que poderia permanecer em silêncio, não produzir provas contra si mesmo, e teria direito a assistência de um advogado, além de comunicar sua detenção a um familiar ou pessoa de confiança.
Os envolvidos foram levados à UPA de Delmiro Gouveia, onde a vítima realizou exame de corpo de delito. Posteriormente, o autor foi conduzido à Delegacia Regional de Batalha, onde foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante (APF) sob o número 980/2025 e o Boletim de Ocorrência 13430/2025.
Os crimes registrados incluem lesão corporal (art. 129, CP), ameaça (art. 147, CP) e violação de domicílio (art. 150, CP), todos agravados pela Lei Maria da Penha. Após os procedimentos legais, a guarnição retornou ao patrulhamento ostensivo.
A PMAL reforça a importância de denunciar casos de violência doméstica, garantindo proteção às vítimas e responsabilização dos agressores.
Fonte: Italo Timotéo
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