Evangélicos dizem, podemos destacar mais pontos positivos do que negativos no governo Lula

A relação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os evangélicos tem se tornado menos “agitada” após um ano de mandato do petista. De acordo com um levantamento feito pela Folha de São Paulo, o pastor Silas Malafaia é o único líder religioso a não enxergar “nada de bom” no retorno de Lula ao Palácio do Planalto.

Malafaia, que chegou a votar em Lula em 2002 no segundo turno, é considerado um “terreno irrecuperável” para Lula. Em contrapartida, aliados do líder religioso fazem análises mais agridoce sobre a terceira gestão do mandatário.

“É claro que não existe governo perfeito, mas, como um eleitor conservador que no ano passado não votou em Lula, podemos destacar mais pontos positivos do que negativos”, informou Galdino Júnior, presidente do Ministério Santo Amaro da Assembleia de Deus, à Folha de São Paulo. 

Entre as críticas ao governo petista feitas por evangélicos, conservadores nos costumes e liberal na economia, destacam-se a reoneração da folha de pagamento para encurtar o rombo nas contas públicas, feita, de acordo com eles, “no apagar das luzes” de 2023, mas agradando, no geral, os pastores sobre o cenário econômico brasileiro. 

Na última pesquisa Datafolha, 38% dos evangélicos consideram Lula ruim ou péssimo, contra 30% da média nacional. Para conquistar o grupo, o Chefe do Executivo Municipal chegou a fazer alguns acenos. 

No entanto, a estratégia adotada por Lula de falar diretamente com o povo evangélico sem a mediação de grandes pastores não tem sido vista como positiva. Outro entrave teria sido a não indicação de Jorge Messias, advogado-geral da União, ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

Fonte: bahia.ba