Bell Marques completa 73 anos: relembre clássicos do Chiclete com Banana
Jambo completa 35 anos e Menina dos Olhos chega aos 30, reforçando a trajetória da banda no axé music e no Carnaval de Salvador

O cantor e multi-instrumentista baiano Washington “Bell” Marques da Silva completa 73 anos, nesta sexta-feira (5). Para celebrar a data, o bahia.ba destaca dois grandes discos do Chiclete com Banana que completam, respectivamente, 35 e 30 anos de lançamento: Jambo e Menina dos Olhos.
Lançado em 24 de maio de 1990, o quarto álbum da banda, Jambo, completa 35 anos de história neste ano. O disco reúne nove faixas que totalizam 33 minutos de duração. Em 1990, o Chiclete com Banana já era uma banda consolidada de axé music, com os irmãos Bell e Wadinho Marques como pilares do grupo. Formada em 1980, a banda foi uma das pioneiras do gênero e se consagrou no Carnaval de Salvador.
Na época, a formação contava com Bell Marques nos vocais e guitarra, Wadinho Marques nos teclados, Rey Gramacho na bateria, Cacik Jonne (1954–2019) na guitarra, Waltinho Cruz e Deny na percussão e Lelo no contrabaixo.
Lançado pelo selo Gel, da Continental Discos, a capa icônica que mostra os rostos dos integrantes no espaço foi idealizada pela dupla Nildão e Renatinho, com direção de arte de Toshito Yamasaki, fotos de Alba Vasconcelos e maquiagem de Wilson D’Angelo.
Entre as faixas que marcaram época, destacam-se Magia (composta por Bell e Wadinho, não a homônima de Luiz Caldas); Quiribamba, também de autoria da dupla de irmãos; Broto, escrita pelo vocalista; duas parcerias com o músico Carlinhos Brown em Ylê Farol e Camalionina; além de Fazer Amor e ABC do Prazer, de Jonne com Lula Sibemol e Val Macambira.
No Carnaval de Salvador, Jambo ajudou a consolidar ainda mais o Chiclete com Banana como uma das bandas mais populares da folia momesca. As faixas eram presença garantida nos trios elétricos e blocos da folia, com destaque para a música-título. Nas rádios e na mídia, o álbum teve grande execução nas estações do Nordeste, e o sucesso ajudou a banda a alcançar um público mais amplo em outras regiões do Brasil. A crítica destacou o vigor do grupo e a energia típica do axé da época. O público respondeu bem, abraçando o disco como trilha sonora do verão.
Letras como “Linda tua vida é livre como a madrugada/ Mistura teu reino no meu/ E me faça feliz/ De uma forma banal/ Eu não sou quase nada/ Pra seu prazer, muito prazer” marcaram o momento da axé music.
Fonte: Bahia.ba
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